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Paixão de Cristo 2010

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ciúme provoca cegueira, conclui estudo americano

Fonte Veja.abril

image A expressão "ciúme cego" acaba de ganhar um embasamento científico. Psicólogos da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, concluíram que o sentimento de posse pode afetar a habilidade de uma mulher enxergar claramente. O experimento, que ainda não foi testado em homens, foi apontado como "profundamente revelador" sobre relações sociais e percepção.

Veja

Para o estudo, os pesquisadores convocaram casais heterossexuais de namorados e pediram que cada um se sentasse lado a lado, em diferentes computadores. As mulheres, então, foram solicitadas a identificar cenas de paisagens que apareciam na tela do monitor, enquanto que seus namorados tinham que elencar as paisagens mais belas entre as que eram exibidas.

O problema mesmo veio depois, quando o responsável pela condução do experimento pediu que os homens avaliassem a beleza de mulheres que seriam mostradas na tela. Ao final, as participantes tiveram que responder o quão desconfortável se sentiram ao saber que seus namorados estavam vendo fotos de belas mulheres. Resultado: quanto mais ciúmes elas admitiram, mais distraídas ficaram e menos conseguiram enxergar os alvos.

A relação entre ciúmes e "cegueira induzida pela emoção" só foi observada quando os namorados estavam avaliando outras mulheres.

A pesquisa, conduzida pelos professores Steven Most a Jean-Philippe Laurenceau, foi divulgada na edição de abril da revista Emotion, da Associação Americana de Psicologia.

terça-feira, 6 de abril de 2010

AVC em mulheres jovens avança no País

Fonte TV Ponta Negra

 image As pesquisas científicas – nacionais e internacionais – já mostraram evidências concretas de que o sedentarismo, alimentação inadequada, obesidade, uso de drogas e estresse tornaram o acidente vascular cerebral (AVC) uma ameaça mais precoce, que não pode ser mais associada só aos pacientes que passaram dos 60 anos.

Levantamento feito pelo Delas no portal Datasus – banco de dados eletrônico abastecido por todos os hospitais do País (públicos e privados ) – mostra que nos últimos dois anos, 3.712 mulheres com menos de 50 anos foram vítimas de AVC no País (popularmente chamado de derrame). Entre zum ano e outro, o aumento de casos foi de 5,6% (de 1.802 para 1.910).

Para a médica Matilde Spósito – que trabalha no hospital paulista Lucy Montoro na área de recuperação dos sobreviventes do AVC – é um erro achar que as seqüelas do problema são mais amenas em pessoas mais jovens. “Não depende da idade do paciente e sim do dano causado pela lesão. Por vezes, a parte comprometida do cérebro é muito grande e os efeitos são bem nocivos”, afirma a especialista, que utiliza a toxina botulínica (botox) para amenizar os efeitos como paralisia facial de alguns doentes.

Foi o caso da bióloga Luciana Scotti, hoje com 40 anos, vítima da doença aos 20 de idade. Ao acordar do AVC, ela teve todo o corpo paralisado. Perdeu a fala, não anda mais e também não mexe os braços. Com o movimento de um só dedo, hoje ela trabalha na Universidade de São Paulo e divide sua experiência por meio da escrita. O primeiro livro “Sem asas ao amanhecer” levantou a importância de informações sobre o acidente vascular cerebral em mulheres jovens, em especial as fumantes.

Fatores internos e externos

No livro, Luciana diz que o indício mais concreto de causa do seu AVC foi o uso combinado de anticoncepcional e cigarro. Os médicos confirmam que a dupla é um dos fatores de risco do acidente vascular nas mulheres mais novas, em especial se elas sofrem de enxaqueca com aura (dores de cabeça, formigamento de braços, visão embaçada e até cegueira). Na lista de causas do AVC precoce, além do fumo em parceria com a pílula, figuram o uso de drogas (cocaína, heroína e crack), o sedentarismo, a hipertensão e a obesidade.

Ainda que os “males da modernidade” preocupem os neurologistas, não são os fatores externos os únicos responsáveis pelo AVC. Antes dos 45 anos, o neurologista Maurício Friedrich – um dos autores da mais completa pesquisa sobre o AVC no País – diz que as doenças cardíacas são grandes desencadeadores do problema. “Muitas vezes só descobertas, depois que a pessoa sofre um acidente vascular cerebral”, afirma o médico.

Sem motivo aparente

Myrna, 35 anos, entrou para a estatística do AVC aos 34 anos e o que motivou o acidente não foi nenhum dos fatores externos. Magra, alimentação saudável, pressão baixa são suas características. “Fiquei durante nove horas no pronto-socorro de um hospital tomando Dramin (remédio para enjôo). Só suspeitaram de algo mais grave no final da noite. Com certeza se eu fosse uma idosa teriam identificado a causa mais cedo”. Foram 35 dias de internação. Myrna não ficou com nenhuma sequela do AVC, mas não quis se identificar nesta reportagem por medo das repercussões negativas que o AVC pode trazer em seu emprego e meio social.

O neurologista infantil do Hospital Darcy Vargas, Paulo Breinis, afirma a falta de motivo aparente para o AVC é recorrente, especialmente nos casos mais precoces. “Em 30% dos pacientes com menos de 18 anos não conseguimos identificar uma causa para o acidente vascular cerebral”, afirma o médico.

Cuidado com a saúde

Ainda que nem todas as causas sejam claras, a constatação de que a doença pode aparecer cedo reforça que o hábito de medir a pressão e fazer exames cardiovasculares de forma periódica não deve ficar “só para mais tarde”, afirma o neurologista Maurício Friedrich.

“Temos clareza de que o AVC é uma causa de incapacidade em pessoas jovens. Pode acontecer no grupo etário menor de 45 anos e merece toda a atenção”, afirma ele que analisou o prontuário de 682 pessoas internadas com AVC hospitais de Salvador e Porto Alegre.

No estudo ficou constatado que 7,5% sofreram o problema antes de completar o 50º aniversário. Dois em cada dez destes pacientes mais jovens foram vítimas da arteriosclerose, a placa de gordura que entope as veias, causada em especial por colesterol, hipertensão e fumo. Há 20 anos, só 5% dos casos no grupo com menos idade tinham como esta a causa principal do AVC, um termômetro de que os hábitos não saudáveis avançaram 15 pontos porcentuais nas estatísticas.

7 saídas para a dor nas costas

Fonte saude.abril

image Se você não sofre desse tormento, com certeza conhece um amigo ou parente que vive se queixando.

A coluna é, de fato, o epicentro de um dos principais males do século 21, e o mal-estar que provoca pode resistir aos tratamentos convencionais. Felizmente, novas pesquisas trazem soluções certeiras para acabar com o martírio.

1. LASER

Uma dor nas costas pode ser apagada cinco minutos depois de o paciente se submeter a um raio de luz. Nada de mágica ou ficção científica. O laser de baixa potência é uma arma promissora contra as crises que afligem a coluna, como sustentam os experimentos conduzidos pelo grupo do professor Rodrigo Martins, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Ele assina, ao lado de experts de outros países, uma revisão de estudos que avaliaram, no total, 820 pessoas. No trabalho, publicado na revista médica The Lancet, o time conclui que a laserterapia é eficaz para a dor cervical, aquela que dá o bote bem na altura do pescoço. “O laser pode ser indicado nos quadros crônicos, tanto para a dor cervical quanto para a lombar”, afirma Martins.

Antes, é preciso lembrar que qualquer dor nas costas exige investigação. “As causas são múltiplas: má postura, desgaste nas articulações, hérnias de disco”, já avisa o ortopedista Elcio Landin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Às vezes o endereço do problema nem é a própria coluna. No entanto, quando a tortura mora mesmo ali, muita gente encara um desconforto persistente. É que, como consequência, a musculatura local passa a hospedar uma inflamação constante. Esse fenômeno, que semeia a agonia, é o alvo do raio laser. “Após ser absorvida pelo organismo, a luz inibe a produção de substâncias inflamatórias que sensibilizam a região à dor”, explica Martins. “Ela também retardaria a fadiga muscular, melhorando o aporte de sangue.” Assim, os músculos que amparam a coluna permanecem mais resistentes. A grande vantagem, porém, reside em outro ponto. “Quando administrado em dose adequada, o laser não surte efeitos adversos”, diz o professor. Se pensarmos em dores crônicas, isso significa uma revolução. Afinal, o uso contínuo de drogas anti-inflamatórias oferece riscos ao estômago, ao fígado e aos rins.

O paciente passaria por entre seis e 12 sessões, de acordo com a intensidade do problema. Cada uma dura de dez a 30 minutos. O laser não aquece a pele nem a machuca. No fim do tratamento — que não dispensa a identificação e a correção da causa da dor —, o suplício tende a ceder. “O laser não irá reverter uma hérnia de disco, mas pode controlar uma dor por vezes incapacitante”, exemplifica o pesquisador. No Brasil ainda não há uma legislação específica para laserterapia, mas já existem diretrizes internacionais que orientam as aplicações. Martins defende que o método, já disponível em algumas clínicas particulares, deveria ser adotado pelo sistema público de saúde, uma vez que também pouparia milhões de reais aos cofres do país.

2. IOGA

Um estudo da Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, acaba de mostrar que o método presta um enorme serviço à região lombar. De 90 portadores de lombalgia recrutados para o trabalho, aqueles que se dedicaram à ioga duas vezes por semana durante seis meses relataram a remissão da dor. De onde vem a melhora? “A ioga diminui o estresse, relaxa os músculos tensos e fortalece os flácidos, além de restabelecer a postura”, responde o educador físico e professor de ioga Marcos Rojo, da Universidade de São Paulo. É um antídoto para conter ou prevenir acessos de dor. A quem sofre do problema, o conselho é optar pelas linhas mais tradicionais. “Elas são as que mais favorecem o relaxamento, a postura e a concentração por meio de exercícios leves que respeitam as limitações de cada um”, diz Rojo.

3. TERAPIA POSTURAL

No final do século 19, Frederick Alexander (1869-1955), um ator australiano que recitava Shakespeare, desenvolveu um método para banir a tensão que o fazia perder a voz no meio das apresentações. Décadas depois, a terapia batizada com o seu sobrenome ganha aval de uma pesquisa, publicada no respeitado British Medical Journal, para botar a coluna no eixo. Um time da Universidade de Southampton, na Inglaterra, atestou, após avaliar 579 pessoas, que a técnica Alexander melhora em até 40% os quadros de dor crônica. “A média de dias de sofrimento relatada pelos voluntários caiu de 21 para três por mês”, conta o autor, Paul Little. As sessões são divididas em dois momentos. “No primeiro, o paciente fica deitado e o terapeuta usa as mãos para desfazer pontos de tensão”, conta o educador físico Hélio de Oliveira, da Associação Brasileira da Técnica Alexander. “No segundo, na frente de espelhos, o indivíduo trabalha a postura e a respiração sentando- se e levantando-se.” Essas lições são levadas para o dia a dia e ajudam a criar consciência corporal. “Elas visam aliviar a tensão muscular e corrigir a postura”, diz Oliveira. Todo o aprendizado dura de seis meses a um ano.

4. TAI CHI

Que tal enfrentar a dor nas costas praticando uma arte marcial? Não estamos falando de saltos e golpes, mas de uma técnica nascida na China que prioriza movimentos em câmara lenta, o tai chi chuan. Sua filosofia até prevê combates. Só que, para quem pretende usá-lo com fins terapêuticos, uma luta é coisa rara. Seu potencial para golpear lombalgias e afins está sendo mensurado por um trabalho da Universidade de Sydney, na Austrália. O interesse, é claro, vem da observação de que os praticantes raramente reclamam da coluna. “Os exercícios realizados se valem, por exemplo, de alongamentos e rotações”, descreve Ângela Soci, diretora da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan. “O tai chi permite que o indivíduo tome consciência de uma postura correta, fortalece a musculatura das costas e estimula um maior espaçamento entre as vértebras”, explica. Por essas e outras, Ângela e sua equipe mantêm há quatro anos uma parceria de sucesso com o serviço de geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Se houver acompanhamento médico e orientação de um instrutor, a técnica está liberada para jovens e idosos”, afirma a especialista.

5. EXERCÍCIO FÍSICO

Aquela história de repouso absoluto para quem tem dores nas costas, sobretudo as musculares, não está mais com nada. É óbvio que ninguém em meio a uma crise deve correr por aí ou puxar ferro. Mas, quando a situação está sob controle, o exercício físico é fundamental. Depois de acompanhar 240 voluntários com lombalgias crônicas, pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, notaram o seguinte: quem frequentava a academia quatro vezes por semana apresentava um índice 28% menor de sintomas dolorosos. “Os exercícios aumentam a força, a elasticidade e a resistência dos músculos ao redor da coluna, permitindo que ela suporte cargas inevitáveis no dia a dia”, explica o fisiatra e reumatologista José Maria Santarém, diretor do Instituto Biodelta, na capital paulista. A musculação, não custa frisar, requer mais do que nunca a instrução de um educador físico. “Os equipamentos, as cargas e os movimentos devem ser adaptados para cada pessoa”, avisa Santarém. E um dos principais objetivos deve ser trabalhar o abdômen. “Quando sua musculatura está flácida, todo o esforço para sustentar as costas recai sobre a lombar”, explica Ricardo Cury. As atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e companhia, também cobram cuidados, mas são úteis porque atuam no controle do peso — e a barriga é inimiga da coluna. Esportes aquáticos são recomendáveis, por sua vez, porque sob a água o impacto é reduzido e cai a probabilidade de uma complicação. A academia só não é um ambiente ideal para alguns casos de hérnia de disco, em que o risco de um estrago maior não justifica o suor da camisa. Aliás, atenção: antes de se matricular em uma, vale consultar o médico.

6. ACUPUNTURA

As agulhas já estão no pelotão de elite para suprimir as aflições da coluna. E, agora, recebem o apoio de um estudo do Group Hea l th Research Institute, em Seattle, nos Estados Unidos, que analisou a terapia em mais de 600 pessoas com lombalgias e que nunca haviam recorrido às espetadas. “Ao final da experiência, notamos que, durante um breve período, o método reduziu as dores de um entre cinco voluntários”, conta o líder do trabalho, Daniel Cherkin. “Um entre oito indivíduos relatou o controle da dor por pelo menos um ano”, completa. O achado estimula o uso da técnica em adultos que padecem de quadros crônicos. “O tratamento tradicional tem melhores resultados quando aliado à acupuntura”, observa o fisiatra Marcelo Saad, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. “Mas atenção: a acupuntura só é indicada quando o problema não é cirúrgico”, avisa o médico acupunturista Ysao Yamamura, chefe do Grupo de Acupuntura da Universidade Federal de São Paulo. A duração da terapia depende da gravidade do problema e os intervalos entre as sessões costumam ser menores enquanto o paciente está em crise. Os pontos onde as agulhas são inseridas também variam: podem ser aplicadas nas costas, nas mãos, nos pés e nas orelhas. “Esses pontos promovem a liberação de endorfinas, substâncias que aliviam a dor e proporcionam sensação de bem-estar”, explica Yamamura. Além disso, o tratamento ajuda a gerenciar o estresse, outro fator que contribui para perpetuar dores na coluna. Testes com ratos sugerem ainda que as agulhas teriam um efeito anti-inflamatório.

7. SEM CIGARRO E BOM SONO

Estamos cansados de ouvir que o tabagismo prejudica os pulmões e o coração. Os fumantes, porém, nem suspeitam que suas tragadas também conspiram contra a coluna — a deles e a de quem inala suas baforadas. É o que revela uma revisão de mais de 80 estudos realizada pelo Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional. “Fumar pode ser um fator de risco para dores nas costas porque tem efeitos nocivos sobre a circulação do corpo inteiro”, afirma um dos autores, Rahman Shiri. E a musculatura das costas, você já viu, carece de sangue para manter-se firme e forte. O surpreendente é que a influência do tabaco é ainda mais intensa entre os adolescentes. “Ainda não sabemos o porquê, mas eles podem ser mais sensíveis à nicotina”, diz Shiri. É possível ainda que quem fuma seja mais sedentário, o que por si só aumenta o risco de panes nas costas. Há outros fatores relacionados ao estilo de vida que precisam ser considerados. A mesma entidade finlandesa também concluiu, em outro levantamento, que um sono de má qualidade patrocina ofensivas contra a coluna dos jovens, especialmente entre as meninas. Para a fisioterapeuta especialista em sono Silmara Bueno, de São Paulo, a explicação não estaria tanto nas horas em claro, mas nas posturas inadequadas quando pregamos os olhos. “Evite dormir de barriga para cima ou para baixo e na posição fetal”, aconselha. “Para afastar dores na lombar, a melhor opção é a posição lateral.” Dá até para adotar um travesseiro de corpo, um rolinho que é abraçado e posicionado entre os joelhos. O travesseiro para a cabeça, aliás, deve formar um ângulo de 90 graus entre a cachola e o ombro, o que bota para correr a dor cervical. Uma coluna saudável também demanda noites de paz.

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